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A advogada criticou o fato de a presidente da Comissão de Direito e Defesa da Mulher ter sido instituída como advogada de Almeida. “Outra surpresa impactante foi saber que a presidente da Comissão de Direito e Defesa da Mulher tinha sido instituída como advogada do meu agressor. Que absurdo, logo a maior e mais importante comissão, que representa várias mulheres, não pode me representar, logo eu, mulher, advogada e conselheira.”
A profissional relatou ter sofrido tentativas de intimidação e de “reversão dos fatos”. Segundo contou, houve um “uso ostensivo e ilegal da OAB-SE para defender” o apontado como agressor. Ela também criticou a Ordem por falar em seu nome e dizer que ela “estava bem”, quando, na verdade, não estava.
Hollanda destacou a falta de apoio institucional. “Em nenhum momento foi feita uma campanha de ação institucional de apoio, preservação e acolhimento a mim e à minha família. Mesmo após o avassalador vazamento ilegal do inquérito para a mídia com exposição constrangedora de todas as provas, que incluíam fotos das minhas partes íntimas”, acrescentou.
O que diz a OAB-SE
Em vídeo no Instagram, a seccional sergipana negou que tenha sido omissa em relação à denúncia feita por Bruna Hollanda. O presidente da OAB-SE, Danniel Costa, afirmou se solidarizar com a vítima nesse “difícil momento que ela está vivendo” e lamentou o fato de ela ter renunciado ao conselho.
A secretária adjunta da seccional, Clara Arlene, afirmou que foram tomadas as medidas possíveis, como o afastamento do conselheiro, agora indiciado. “Dentro da sua esfera de competência, a OAB adotou todas as medidas que estavam ao seu alcance, inclusive com instauração de processo disciplinar e afastamento do conselheiro. No entanto, nada que a ordem fez e ainda fará será capaz de cicatrizar as dores vivenciadas por nossa colega”, afirmou.
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