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Como mostrou o Estadão, a proximidade entre o prefeito da capital e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pesou na decisão do PSDB. Nunes busca o apoio do ex-mandatário para neutralizar possíveis candidaturas bolsonaristas na cidade. Pesquisas eleitorais mostram que nomes ligados a Bolsonaro tendem a tirar votos do emedebista. Em contrapartida ao apoio do ex-presidente, foi acordado que a posição de vice na chapa de Nunes será ocupada pelo PL. Além disso, o nome precisará ser aprovado por Bolsonaro, relatam pessoas próximas ao chefe do Executivo paulistano.
Aníbal esclarece que o fato de Nunes sequer querer discutir a hipótese dos tucanos indicarem o vice em sua chapa foi determinante na decisão da sigla de não apoiá-lo. Na avaliação de Aníbal, o prefeito tratou o PSDB como partido auxiliar. Além disso, o dirigente diz que a influência de Bolsonaro, a quem chama de “golpista”, na escolha do vice de Nunes é outro fator que contribuiu para a definição da estratégia eleitoral do partido na capital.
A definição da executiva municipal, porém, não agrada todo partido. Exemplo disso é a insatisfação da bancada de vereadores do PSDB na Câmara Municipal. O Estadão apurou que ao menos quatro dos oito vereadores tucanos em exércitos vão deixar a legenda e apoiarão Nunes. Já neste terça-feira, 19, militantes do PSDB se reuniram para divulgar um manifesto a favor do prefeito. Intitulado “Movimento tucanos com Ricardo Nunes”, o ato teve a presença de parlamentares e de Tomás Covas, filho de Bruno Covas (PSDB), morto em 2021.
Antes do PSDB oficializar que não apoiará Nunes nas eleições, o prefeito se manifestou sobre o assunto diante dos rumores. Na quinta-feira, 21, ele disse que usar o apoio de Bolsonaro a sua candidatura à reeleição como justificativa para não apoiá-lo “não cola” pois Duarte Nogueira (PSDB), presidente da federação PSDB-Cidadania no Estado, declarou apoio ao ex-presidente no segundo turno da eleição presidencial em 2022. Perguntado se não seria uma incoerência, Aníbal minimiza o fato, diz que ocorreu há 1 ano e 4 meses e que o partido estava à deriva naquele momento.
Nunes tem o apoio de PL, PP, Solidariedade, Republicanos, PSD, Avante e Agir, além de esperar a adesão do União Brasil e do Podemos. Apesar disso, uma aliança com o PSDB seria importante para reforçar a ideia de que Nunes dá continuidade à gestão do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), de quem foi vice.
O entorno de Nunes pretende adiar a escolha do vice e só bater o martelo próximo do início das convenções partidárias, em julho. Nesta sexta-feira, 22, o presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União Brasil, reiterou seu interesse em disputar as eleições municipais como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Nunes.
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