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O jantar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na casa do comandante da Marinha, o almirante Marcos Sampaio Olsen, em Brasília, teve clima de “sextou”. Interlocutores contam que assuntos políticos ou de trabalho passaram longe da mesa e que a estrela foi a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.
O jantar aconteceu em sua homenagem, pois Janja será a madrinha do submarino brasileiro a ser inaugurado na próxima semana, com presença do presidente da França, Emmanuel Macron. A primeira-dama, inclusive, teve sua cota de convidados: a cantora Maria Rita, a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ministro da Defesa, José Múcio, também esteve no jantar, acompanhado da sua mulher.
“Foi um encontro social, sem temas políticos e ligados ao trabalho. Todos falaram das suas vidas pessoais”, explicou uma fonte. Maria Rita foi convidada porque, além de participar na festa de aniversário do PT na última semana, tem um show em Brasília neste sábado, 23.
O jantar dessa sexta-feira ilustra mais um passo na campanha do presidente Lula para melhorar a relação do governo — e do próprio PT — com as Forças Armadas. Começou ainda no governo de transição, quando o então presidente eleito anunciou José Múcio para o Ministério da Defesa. O ministro tenta separar a instituição dos militares supostamente envolvidos nos planos envolvendo uma ruptura democrática, objeto de investigação pela Polícia Federal.
Múcio também foi o responsável por organizar a presença dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, na cerimônia que marcou o aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Mas a aproximação do presidente Lula com as Forças Armadas também causa desgaste entre a base mais ideológica de esquerda, seu eleitorado. Ele foi alvo de críticas após afirmar que não quer “remoer o passado” e também determinar que órgãos públicos não realizem atos cívicos sobre o aniversário do golpe militar de 1964. Em outra frente, o governo faz um “jogo de empurra” e resiste a recriar a Comissão de Mortos da Ditadura.
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