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    Home » Por que o ódio viraliza mais do que o amor? Psicólogo Rafael Schieber explica.

    Por que o ódio viraliza mais do que o amor? Psicólogo Rafael Schieber explica.

    RedaçãoPor Redação17 de junho de 2025Atualizada:17 de junho de 2025 Geral Nenhum comentário3 minutos de leitura
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    Em tempos de redes sociais, uma verdade desconfortável se impõe: conteúdos negativos, agressivos e polêmicos tendem a receber mais atenção do que aqueles que promovem empatia, solidariedade ou amor. Mas por que isso acontece?

    O psicólogo e psicanalista Rafael Schieber oferece uma resposta profunda e provocativa em seu artigo “A Cólera nos Tempos Sem Amor”. Através de uma análise que mistura psicanálise, comunicação e estudos sociais, ele revela como o ódio se tornou um “produto” lucrativo dentro das plataformas digitais.

    Schieber explica que o engajamento gerado por conteúdos negativos é altamente valorizado pelos algoritmos. “Hoje, o ódio se consolidou como vetor identitário e político no mundo contemporâneo”, afirma.

    Estudos apontam que sentimentos como raiva ou indignação são os que mais geram compartilhamentos e comentários. Isso se encaixa perfeitamente na lógica das redes, onde mais cliques significam mais lucro — mesmo que isso custe a saúde emocional dos usuários e o tecido social.

    “Essa constatação não é neutra: insere-se em um modelo de negócios em que o engajamento do usuário — independentemente da qualidade ética do conteúdo — é convertido em lucro.”

    Um exemplo concreto é o escândalo dos Facebook Papers, que revelou que a empresa tinha plena ciência dos efeitos tóxicos de seus algoritmos, mas preferiu manter as diretrizes para não comprometer suas receitas.

    O artigo também destaca que a viralização do ódio não é apenas uma falha das redes — é um reflexo de mecanismos humanos antigos.

    Na visão da psicanálise, a criação de inimigos é uma forma clássica de formar grupos sociais. “A constituição do ‘nós’ depende, em muitos casos, da exclusão e da projeção de pulsões hostis em um ‘outro’”, escreve Schieber.

    Isso ajuda a entender o apelo dos discursos de ódio, linchamentos morais e polarizações digitais. Eles oferecem identidade, pertencimento e uma falsa sensação de “missão”.

    Outro ponto abordado no texto é a crescente frieza emocional nas interações sociais. Em uma cultura hipercompetitiva, ser afetuoso virou sinônimo de fraqueza.

    “A naturalização da hostilidade no espaço público está relacionada à retração dos afetos positivos como o cuidado, a empatia e a escuta.”

    Para Schieber, essa frieza pode ser entendida como uma defesa narcísica — uma forma de proteger o ego em uma era marcada pela hiperexposição e pela performance constante.

    Apesar do cenário preocupante, o artigo propõe caminhos reais de enfrentamento à economia do ódio. Ele cita três experiências concretas:

    • Na Alemanha, o Twitter lançou a campanha Courage Against Hate para combater discursos neonazistas.
    • Em Ruanda, após o genocídio de 1994, a justiça restaurativa permitiu que vítimas e agressores reconstruíssem os laços sociais.
    • Na Somália, o influenciador Jérôme Jarre criou a campanha Love Army, mobilizando milhões de pessoas para ajudar famílias em situação de fome.

    Esses casos mostram que as redes sociais também podem servir ao bem comum — quando há intenção ética e estética na comunicação.

    Na conclusão do artigo, Rafael Schieber propõe uma inversão radical:

    “O ódio tornou-se não apenas tolerado, mas estimulado por arquiteturas algorítmicas e dinâmicas sociais que recompensam a agressividade.
     O amor — compreendido aqui como disposição ética para o reconhecimento do outro — aparece, paradoxalmente, como resistência.”

    E completa:

    “Mais do que discursos otimistas, é preciso práticas estruturadas que reinstalem o desejo como eixo da convivência e o amor como horizonte político.”

    Para ler o artigo completo

    Você pode acessar o texto integral de Rafael Schieber no LinkedIn dele clicando aqui ou acompanhar seu trabalho no Instagram: @schieberpsi

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