Advogada criminal, mãe e mulher. Com essas três palavras, Rafaela Angela Cortina se apresenta — com firmeza, sem rodeios, como alguém que precisou abrir caminhos onde antes não havia passagem. “Todas as vezes que me disseram que não era possível, eu fui lá e fiz”, resume ela, com a autoridade de quem construiu uma trajetória sólida em uma das áreas mais desafiadoras da advocacia: o Direito Penal.
Começar não foi simples. O universo jurídico, especialmente o criminal, ainda carrega marcas do machismo estrutural que tenta, muitas vezes, limitar a atuação feminina aos bastidores. Rafaela, no entanto, nunca aceitou o papel de coadjuvante. Transformou a dúvida em ação, o medo em coragem, a resistência em força.

Hoje, além de atuar com firmeza nos tribunais, ela também compartilha sua experiência com outros colegas advogados e advogadas que desejam trilhar o mesmo caminho — mas de forma mais consciente, estratégica e autêntica. “Não carrego só processos. Carrego histórias, causas e a responsabilidade de fazer o Direito Penal valer com justiça — e não apenas com técnica”, afirma.
Seu trabalho ganhou visibilidade nacional ao assumir a defesa do influenciador Jhon Alex, conhecido como Bruxo, vítima de uma tentativa de homicídio qualificado. O caso, marcado por atos de extrema covardia, exigiu não apenas conhecimento técnico, mas sensibilidade e coragem — qualidades que Rafaela tem de sobra.
Mais do que uma advogada, Rafaela é um símbolo de resistência e renovação dentro da advocacia criminal. Seu espaço, como ela mesma define, é para quem quer crescer na profissão sem perder a essência. Um ponto de encontro para quem acredita que é possível fazer diferente, com ética, verdade e propósito.



